Acessibilidade como base para inclusão digital
A inclusão digital também precisa articular-se à acessibilidade compreendida, em sentido amplo, como condição para que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possam fazer uso, com segurança e autonomia,
“total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação”
No contexto da cultura digital, então, a emerge como um para que pessoas com algum tipo de deficiência ou mesmo pessoas idosas ou com baixo letramento digital possam fazer uso seguro, e de maneira autônoma, da internet e dos dispositivos digitais disponíveis.
Título: Acessibilidade para democratização da inclusão digital
Fonte: Prosa (2023j, 2021e).
Elaboração: Prosa (2024).
É importante considerarmos que a acessibilidade digital está atrelada ao desenho universal e às tecnologias assistivas.
O desenho universal tem como finalidade:
- “criar ambientes, produtos, serviços, programas e tecnologias acessíveis para atender o maior número de pessoas, na medida do possível, sem a necessidade de adaptação ou design especializado” (Mendoza, 2018, p. 154).
- No contexto educacional, temos o desenho universal da aprendizagem (DUA), que consiste em um “conjunto de estratégias, técnicas e/ou materiais flexíveis de aprendizagem que buscam a educação para todos e a garantia da aprendizagem universal” (Almeida; R. C. G. O, 2018, p. 154).
Já as tecnologias assistivas
- estão intimamente relacionadas às pessoas com deficiência, pois seu objetivo é “substituir ou complementar alguma função do corpo humano” (Oliveira; Mill, 2018, p. 607, grifos nossos). Desse modo, englobam recursos, produtos, serviços, estratégias, metodologias e práticas que propiciem a autonomia e independência às pessoas com deficiência.