Capítulo 4

Avaliação da aprendizagem na EPT: questões epistemológicas e conceituais, práticas e desafios

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No capítulo anterior, analisamos questões relacionadas ao plano de ensino como instrumento que traduz o planejamento e a organização do trabalho didático-pedagógico do docente. Conversamos sobre como, nesse trabalho, quando não refletimos sobre nossas próprias práticas, e não buscamos ampliar nossos referenciais teóricos, tendemos a reproduzir modelos pedagógicos de antigos professores ou de colegas. Porém, repetimos sem problematizar o porquê de essas pessoas terem trilhado esses caminhos e chegado a essas soluções, sem refletir se tais práticas são adequadas às nossas realidades e sem abrir espaços para a criação de nossas próprias respostas. Falamos sobre a estrutura básica do plano de ensino e sobre a importância do envolvimento discente nesse planejamento. Conversamos, também, sobre como nossa compreensão das especificidades da EPT impacta nossas escolhas em relação a conteúdos, métodos, abordagens e demais aspectos da organização do processo de ensino. Por fim, falamos da relação teoria-prática e analisamos o ensino em conexão com as dimensões formativas da pesquisa e da extensão.

Neste quarto capítulo, refletiremos sobre a avaliação da aprendizagem e em como a escolha de métodos, técnicas e instrumentos avaliativos está intrinsecamente relacionada às concepções docentes sobre esses processos e sobre a relação teoria-prática. Abordaremos, ainda, questões epistemológicas e conceituais relacionadas à avaliação da aprendizagem na EPT, além de refletirmos sobre as práticas e os desafios nesse campo, incluindo aspectos decorrentes das relações entre avaliação, ideologia e poder.